terça-feira, 22 de junho de 2010

Qual a palavra?


Em um trecho do livro Comer, Rezar e Amar, de Elizabeth Gilbert, há uma parte que fala sobre as cidades terem uma palavra que as defina e como as pessoas também poderiam ser definidas por uma palavra. Aliás, a autora não sabia descrever qual era a palavra que a definiriam naquele momento da sua vida.
Concordo que é um livro cheio de clichês, assim como nossas vidas também são tomadas dos mais variados clichês, mas ainda assim é o relato de um momento de vida de alguém e como todo livro traz algum ensinamento.
Retornando a questão das pessoas serem definidas por palavras, fiquei pensando qual seria a palavra com a qual eu me definiria... Muitas passam pela minha cabeça sem que haja uma identificação.
Na verdade penso que seria um verbo e não um substantivo que acabaria dando a definição mais real. Passaram na minha cabeça coisas como perdoar, viver, buscar, lutar, querer, sonhar, aceitar, orar, aprender...
Mas tenho que admitir que AMAR é o verbo que mais se afigura a uma definição da pessoa que sou nesse momento e em todos os outros. O que, afinal, não é de se estranhar vindo de uma pessoa que tem uma tatuagem que diz “O amor nunca morre.” É isso que vivo, é isso que busco, é isso que aprendo todos os dias.
O amor em todas as suas variações, todas as suas formas. Isso implica em aprender com o que está lá fora, em crescimento pessoal, em realmente aprender a olhar a vida a sua volta e conseguir ver além, é o que quero é o que busco: o meu jeito de viver, o meu jeito de amar ao mundo, o meu jeito de demonstrar isso, crescendo e sendo uma pessoa melhor.
Por fim, como diz Oswaldo Montenegro: “E que a minha loucura seja perdoada, porque metade de mim é amor. E a outra metade também.”

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